Não é à toa que o INSS é o maior réu
do país. Somente no ano de 2022 foram ajuizadas mais de 2,6milhões de ações
previdenciárias. Destas ações, mais de 1,8 milhões são de pedidos de benefícios
por incapacidade/ auxílio doença.
Veja dicas da especialista, Dra. Monique
França de como evitar erros na perícia médica do INSS.
Primeiro passo é identificar e
separar a documentação correta para ser apresentada durante a perícia agendada.
O INSS considera relevante apenas os
laudos médicos do segurado. Por isso, é necessário que o segurado tenha um
laudo emitido com menos de 30 dias, ou esteja dentro da validade.
O documento deve estar legível, com
data, carimbo e assinatura médica, período provável de afastamento e, ainda,
deve considerar se há possibilidade ou não de recuperação.
Separe os laudos médicos por data,
os mais antigos para trás e os mais recentes na frente. Isso facilita muito o
trabalho do perito.
Receitas médicas e exames de imagem
podem ser levados em outro bloco de documentos. É aconselhável não misturar estes
documentos com os laudos médicos.
Tire xerox de todos os documentos e
se for solicitado, entregue apenas as cópias, pois os documentos originais
pertencem ao segurado.
Durante a perícia mantenha-se calmo
e seja cordial com o médico, responda com sinceridade o que lhe for pergutado.
Não simule dores, postura ou movimentos para tentar passar maior gravidade dos
sintomas da doença.
Acompanhe o resultado da perícia
através do aplicativo MEUINSS. Caso o benefício seja negado, procure um
advogado especialista para tomar as medidas necessárias.
Dra. Monique França, OAB/SP 307.405