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A Luta de Emanuelly Victória: Espera pela Cirurgia que Pode Mudar sua Vida


Emanuelly Victória, de apenas 5 anos, enfrenta diariamente os desafios impostos pela paralisia cerebral. Sua mãe, Fernanda, tem lutado incansavelmente desde 2023 para garantir o tratamento necessário para sua filha. A persistência e dedicação dessa mãe guerreira levaram Emanuelly a iniciar, este ano, terapias na APAE de Itupeva, onde atualmente recebe acompanhamento psicológico e fisioterapêutico. No entanto, Emanuelly ainda aguarda uma vaga para terapia ocupacional (T.O.) e neuropediatra, essenciais para seu desenvolvimento.


Em 2023, Emanuelly  foi avaliada por um ortopedista no Grendacc, em Jundiaí. A avaliação indicou a necessidade de uma cirurgia complexa envolvendo ambos os pés, joelhos e a região entre as pernas. Devido a um curto ligamento nos tendões, Emanuelly não consegue apoiar os pés no chão e caminha apenas na ponta dos dedos. Quando recebe auxílio para andar, suas pernas se cruzam, caracterizando a chamada marcha cruzada. Segundo o médico, a cirurgia permitirá que Emanuelly possa andar de forma independente.


A Urgente Necessidade da Cirurgia


Após meses de espera, a família finalmente conseguiu um retorno com o ortopedista no Hospital São Vicente. O médico reiterou a urgência da cirurgia, especialmente considerando a idade de Emanuelly, e forneceu uma carta para a Secretaria de Saúde de Itupeva solicitando o procedimento. Desde então, a família tem enfrentado dificuldades para agendar a cirurgia, fundamental para a mobilidade de Emanuelly.


A espera prolongada pela cirurgia não só compromete a possibilidade de Emanuelly andar, mas também prejudica seu desenvolvimento global. A cada dia que passa, a chance de uma recuperação completa diminui, tornando a situação ainda mais angustiante para a pequena e sua família.


Além dos Desafios Médicos


Além da espera pela cirurgia, Emanuelly Victória enfrenta dificuldades diárias devido à falta de recursos adequados. Ela utiliza uma cadeira de rodas menor que seu tamanho ideal, aguardando há cinco meses pela aquisição de uma nova cadeira, que ainda não foi comprada pela Prefeitura de Itupeva por falta de recursos. Na escola, Emanuelly não recebe o acompanhamento necessário, contando apenas com a ajuda de uma estagiária por 2 horas e meia, insuficiente para suas necessidades durante todo o período de aula.