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Ex-prefeito Henrique Martin acusa sem provas e tenta extinguir grupo do Facebook ‘Cabreuvanos Online’, mas Justiça nega pedido



O ex-prefeito de Cabreúva, Henrique Martin, entrou com uma ação judicial para tentar extinguir o grupo no Facebook "Cabreuvanos Online", alegando, sem apresentar provas concretas, que o espaço estaria sendo utilizado para abuso de poder político, favorecendo a campanha de reeleição do atual prefeito Antonio Carlos Mangini e da vice-prefeita Noemi Medeiros Bernardes. Além dos candidatos, Martin acusou as administradoras do grupo, Daniela Aparecida Santi e Nathania Guimarães, de promoverem interesses eleitorais de forma indevida.

Martin pediu a exclusão do grupo e a cassação das candidaturas de Mangini e Noemi, baseando-se em acusações sem fundamentos robustos. No entanto, o juiz Cássio Mahuad, ao avaliar o caso, rejeitou o pedido e reforçou que a ação não tinha provas suficientes. Segundo o magistrado, a tentativa de encerrar o grupo com base em publicações desfavoráveis ao ex-prefeito seria uma ameaça à liberdade de expressão e à democracia.

Em sua decisão, o juiz destacou: "Impedir a livre manifestação de pensamento e a reunião de pessoas que compartilham ideias políticas em redes sociais, sem provas concretas de irregularidades, representa um sério risco à democracia." Além disso, o magistrado afirmou que a divulgação de ações e obras do prefeito por eleitores em redes sociais não configura crime.

Diante da ausência de provas e dos argumentos frágeis apresentados, o processo foi arquivado, e a tentativa de Henrique Martin de censurar o grupo foi negada.