Na noite deste domingo (08/09), em Jundiaí, um caso de violência doméstica foi registrado após vizinhos denunciarem um homem de 43 anos por espancar a esposa. O incidente ocorreu após o casal retornar de uma confraternização no Beco Fino, na Avenida Nove de Julho.
Segundo relatos, o homem teria consumido álcool em excesso. Ao final da noite, a esposa, de 33 anos, sugeriu que ela pilotasse a moto para garantir a segurança de ambos, o que irritou o marido. Em resposta, ele deu dois tapas no rosto da mulher. Inconformada, a vítima decidiu caminhar até sua casa, no Parque Cecap, enquanto o agressor partiu de moto.
Ao chegar em casa, a situação piorou. O homem, visivelmente agressivo, arrombou a porta do quarto onde a esposa havia se trancado e iniciou uma série de agressões físicas. Além dos socos no rosto e na cabeça, ele pressionou o joelho sobre a boca dela para impedir que gritasse, e em seguida, arremessou seu celular no rosto da esposa, ferindo-a no olho.
Desesperada, a vítima conseguiu escapar para o banheiro, onde tentou se proteger, mas o agressor arrombou a porta novamente. Nesse momento, vizinhos, preocupados com a gravidade das agressões, acionaram a Guarda Municipal através do número 153, temendo que a mulher pudesse ser morta.
Ao chegarem ao local, os guardas encontraram o apartamento em total desordem, com portas arrombadas e a mulher visivelmente abalada. O agressor, que negou as acusações, foi imediatamente retirado do local para que os agentes pudessem ouvir o relato da vítima. Ela foi então encaminhada ao Pronto Atendimento do Hospital São Vicente, no Centro de Jundiaí, para receber cuidados médicos.
O agressor foi levado à delegacia, onde permaneceu em silêncio durante todo o processo. O delegado Carlos Eduardo Barbosa Soares, responsável pela ocorrência, ordenou a prisão do homem e o encaminhou à Cadeia de Campo Limpo Paulista.
Casos de violência doméstica podem ser denunciados através do telefone 180. O Itupeva Agora reforça a importância de buscar ajuda e denunciar situações de abuso para que as vítimas possam ser protegidas e os agressores responsabilizados.