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Em Itupeva, o sistema de quociente eleitoral resultou em uma situação em que três candidatos a vereador receberam mais votos que alguns dos eleitos. Eliana Borges (Republicanos), com 620 votos, Beto Gonçalves (DC), com 538 votos, e Ednaldo Cruz (PSD), com 536 votos, obtiveram um número expressivo de votos, superando os eleitos Osvaldo (MDB), com 526 votos, e César Faralli (MDB), com 520 votos.
Esse cenário é resultado do cálculo do quociente eleitoral, método que distribui as cadeiras na Câmara Municipal de acordo com o desempenho dos partidos, não apenas dos candidatos individuais. Nesse sistema, o número de cadeiras é distribuído entre os partidos que alcançam o quociente mínimo de votos, e não necessariamente aos candidatos mais votados.
Assim, mesmo que alguns candidatos recebam mais votos, eles podem não ser eleitos se o partido ao qual pertencem não atingir o quociente necessário. Esse mecanismo visa garantir uma representatividade partidária proporcional, mas também gera situações em que candidatos com menos votos podem conquistar uma vaga, enquanto outros mais votados ficam de fora.
