O Comando de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar prendeu, na noite deste domingo (20), o quarto suspeito envolvido no latrocínio do policial militar Juan Comitre de Mello, de 34 anos. A prisão ocorreu no bairro Real Parque, em Campinas.
Identificado como Thiago de Moura, um motoentregador de 24 anos, ele foi detido e conduzido à Delegacia de Investigações Gerais, no Jardim Amazonas. Thiago é apontado por outros suspeitos como o autor dos disparos que resultaram na morte do policial.
Contexto da Investigação
As investigações indicam que pelo menos seis pessoas participaram da ação criminosa. Quatro indivíduos cercaram o policial, enquanto dois outros ajudaram na fuga do grupo. O crime aconteceu na noite de quarta-feira (16) na marginal da Rodovia Anhanguera, quando os assaltantes tentaram roubar a moto do PM. Durante a abordagem, Juan reagiu e foi atingido por dois tiros no tórax. Após o crime, os assaltantes fugiram sem levar nada.
Na última sexta-feira, a polícia já havia detido outros dois suspeitos, identificados apenas como Caique, de 20 anos, e Maicon, de 22 anos. Ambos confessaram participação no assalto, mas negaram ter atirado no policial, alegando que não estavam armados.
Além deles, um terceiro homem, de 18 anos, foi preso no Jardim São Marcos e confirmou sua participação no crime, tendo auxiliado na fuga de um dos criminosos. O delegado responsável pelas investigações, Elton Costa, destacou que, a partir do depoimento do primeiro preso, foi possível identificar os quatro envolvidos no latrocínio.
Avanços nas Investigações
De acordo com o delegado, Caique foi localizado no Parque Sirius, onde confessou sua participação no crime, afirmando que estava na garupa da moto, mas negou estar armado e ter disparado. O segundo suspeito, conhecido como Piu ou Maicon, também negou ter efetuado o disparo, apesar de uma testemunha indicar sua participação.
Até o momento, sete pessoas já foram ouvidas na investigação, incluindo um adolescente de 16 anos que foi apreendido, ouvido e liberado. Ele teria recebido R$ 200 para guardar a moto, uma arma e um capacete utilizados pelos criminosos.
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