Deputado Federal Nikolas Ferreira (PL-MG) comentou publicamente sobre a proposta de emenda à Constituição (PEC) que sugere reduzir a carga horária de trabalho no Brasil de 44 para 36 horas semanais, implementando um novo modelo de escala de trabalho. Essa proposta propõe uma escala de quatro dias trabalhados com três de folga, substituindo o atual sistema de seis dias trabalhados por um de descanso (6x1).
Pressão nas Redes Sociais e Necessidade de Revisão
Nas redes sociais, Nikolas tem recebido pressão de seguidores para que assine a PEC, que precisa de 171 assinaturas para ser formalmente apresentada na Câmara dos Deputados. No entanto, o parlamentar declarou que o texto exige revisões, pois apresenta problemas, inclusive erros nos cálculos de impacto, como ele explica em seu vídeo.
PEC e Alterações na Escala de Trabalho
A PEC foi proposta pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP) e não conta com consenso dentro dos próprios partidos de esquerda. Ao discutir a proposta, Nikolas Ferreira chamou a atenção do público para os possíveis efeitos da mudança, enfatizando que ela pode impactar as modalidades de trabalho mais populares.
“O PSOL não está apenas sugerindo o fim da escala 6x1. Estão propondo a proibição da escala 5x2 e a implementação da escala 4x3, o que significa trabalhar 4 dias e descansar 3. Esse tipo de medida pode parecer atrativa, mas deve ser analisada com cuidado para evitar consequências indesejadas, como uma possível ‘escala 0x0’, onde não se trabalha nem se ganha”, alertou Nikolas.
Consequências e Possíveis Impactos na Economia
Segundo Nikolas, a PEC, se aprovada, pode aumentar a informalidade e o desemprego, atingindo especialmente as classes menos favorecidas. Ele alerta para o risco de essas mudanças resultarem em inflação e aumento nos preços, afetando o custo de vida no país.
Críticas ao Sistema Político
Em seu vídeo, o deputado também mencionou benefícios e privilégios no setor público, como os benefícios oferecidos a políticos e juízes, sugerindo que esses gastos também geram indignação. Ele questionou o papel dos críticos de esquerda ao debater