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Homem confessa esquartejamento de menino de 10 anos em Assis (SP)

Um homem de 46 anos foi preso após confessar o assassinato e esquartejamento do menino Matheus Bernardo Valim, de apenas 10 anos, na cidade de Assis, interior de São Paulo. Segundo a Polícia Civil, o autor do crime era vizinho da criança e atraiu o garoto para uma área de mata, onde cometeu o homicídio no mesmo dia do desaparecimento.

Partes do corpo ainda não foram localizadas

O corpo do menino foi encontrado sem os braços e a cabeça, partes que ainda estão sendo procuradas pelas autoridades. O suspeito, identificado como Luiz Fernando, afirmou que informará à polícia a localização dessas partes e de uma bicicleta que o menino utilizava no momento do desaparecimento, no dia 11 de dezembro.

Detalhes do desaparecimento

As últimas imagens de Matheus com vida o mostram andando de bicicleta em uma rua após sair de casa. Durante as buscas, familiares relataram que o suspeito, um borracheiro, era conhecido por consertar bicicletas das crianças do bairro, o que facilitava a aproximação com os menores.

Confissão e prisão

Luiz Fernando foi ouvido na última terça-feira (17), quando confessou o crime em detalhes. Ele relatou que atraiu Matheus afirmando que queria conversar e, ao chegar à área de mata, desentendeu-se com o menino. Segundo ele, ambos teriam arremessado pedras um contra o outro, e, ao perceber que Matheus estava sem vida, ele buscou um instrumento para desmembrar o corpo.

A Polícia Civil descarta, até o momento, o envolvimento de outras pessoas no crime. Um laudo necroscópico ainda determinará se houve abuso sexual, embora o suspeito negue tal acusação. Luiz Fernando foi preso temporariamente por 30 dias, período que pode ser prorrogado. A polícia pretende solicitar a prisão preventiva ao final das investigações.

Investigação em andamento

As motivações para o crime ainda não estão claras. O delegado responsável pelo caso, Tiago Bergamo, descreveu o suspeito como uma pessoa de fala mansa, que demonstrou arrependimento pelo ato. Luiz Fernando, que não possuía antecedentes criminais, residia há seis anos na mesma casa em Assis.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo informou que o caso está sob sigilo e, por isso, não divulgará mais informações no momento. A defesa do suspeito não foi localizada, mas o espaço permanece aberto para manifestações.

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