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Palmeiras confirma Paulinho, mas perde chance de economia em negociação passada

 Paulinho é anunciado, mas valor elevado expõe falhas de planejamento

O Palmeiras segue ativo no mercado, buscando reforçar o elenco comandado por Abel Ferreira para enfrentar desafios como o Super Mundial de Clubes e retomar o protagonismo após oscilações em 2024. Entre as contratações já garantidas, estão Facundo Torres e Paulinho, este último envolto em polêmicas devido ao custo elevado de sua chegada.

De acordo com o jornalista Rogério Amaral Júnior, do portal VamoFutebol, a contratação de Paulinho expõe um erro estratégico da gestão de Leila Pereira. Em 2023, o jogador estava disponível no mercado por condições mais acessíveis, mas o Palmeiras optou por não avançar, alegando que não participaria de um "leilão".

Custos elevados marcam a negociação atual
Na época, Paulinho acabou fechando com o Atlético-MG, com luvas de R$ 20 milhões. Após se destacar, seu valor disparou, chegando a uma negociação em torno de R$ 100 milhões, além de um salário de cerca de R$ 2 milhões mensais. A avaliação tardia do Palmeiras obrigou o clube a desembolsar cifras bem mais altas para garantir o atacante.



Reflexão sobre erros e investimentos
Rogério Amaral Júnior destacou que, apesar de ser válido investir para fortalecer o elenco, o custo elevado reflete falhas de planejamento anteriores e falta de criatividade na busca por reforços acessíveis.

“Não acho errado o Palmeiras ir atrás de grandes nomes e investir pesado para reforçar o elenco. Se tem dinheiro e responsabilidade econômica, deve melhorar, sim. Mas os altos investimentos mostram erros do passado e pouca criatividade para encontrar bons reforços sem gastar tanto”, afirmou o jornalista.

Enquanto busca outros nomes, como Andreas Pereira e Matheus Pereira, a diretoria do Verdão trabalha para minimizar os impactos das decisões passadas e garantir que o elenco esteja preparado para as exigências da próxima temporada.