A Toyota Fielder, um modelo de perua que foi produzido entre 2004 e 2008, ainda se mantém relevante no mercado de carros usados, mesmo após 16 anos de sua saída das concessionárias. Com boa confiabilidade, economia de combustível e um espaço interno surpreendente, o modelo continua a ser uma escolha popular entre motoristas que buscam um veículo durável e com excelente custo-benefício.
Derivada do Ícone Corolla: A Fielder Conquista pela Confiabilidade
A Fielder é uma versão da perua baseada no famoso Toyota Corolla, que sempre foi sinônimo de confiabilidade e facilidade de manutenção. Essa conexão com o sedã, amplamente reconhecido por sua durabilidade, tem sido um dos maiores trunfos da Fielder no mercado de carros usados. Fabricada na planta de Indaiatuba, em São Paulo, o modelo herdou do Corolla a robustez mecânica e a facilidade de encontrar peças de reposição.
Isso faz da Fielder uma excelente escolha para quem busca um carro que, mesmo com centenas de milhares de quilômetros rodados, continue a ter custos de manutenção acessíveis e um bom desempenho. Além disso, com preços na faixa dos R$ 30 mil, o modelo se destaca pela sua relação custo-benefício, sendo uma excelente opção para quem precisa de um carro espaçoso e confiável sem precisar investir em um modelo mais novo.
Dimensões Generosas e Grande Capacidade de Carga
Com 4,45 metros de comprimento, 1,70 metro de largura e 2,60 metros de entre-eixos, a Toyota Fielder possui dimensões que a colocam em um patamar similar a muitos SUVs compactos modernos. No entanto, o modelo se destaca principalmente pelo espaço interno e pela grande capacidade do seu porta-malas, que oferece impressionantes 411 litros, o que a torna uma excelente opção para viagens familiares e para motoristas que transportam grandes volumes de carga.
Desempenho e Eficiência de Combustível
Durante sua produção, a Fielder foi equipada com motor 1.8 16V aspirado, inicialmente entregando 132 cv e 17,3 kgfm de torque quando abastecida com gasolina. A partir de 2007, com a introdução do sistema flex, a potência subiu para 136 cv, oferecendo um desempenho ainda mais interessante. Com versões manuais alcançando até 189 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em 12,4 segundos, o modelo também se destaca pelo consumo de combustível, alcançando até 13,3 km/l em viagens na estrada.
Equipamentos e Evolução ao Longo dos Anos
Inicialmente, a Fielder foi oferecida em uma versão única com itens essenciais como airbags, freios ABS, ar-condicionado e direção hidráulica. Porém, conforme o modelo foi ganhando popularidade, a Toyota passou a oferecer versões mais completas a partir de 2007. As versões SE-G e XEi, por exemplo, trouxeram adições como ar-condicionado digital e painel com iluminação Optitron, além de recursos como controle de cruzeiro e mais conforto para os passageiros.
Em 2007, também foi lançada uma versão esportiva S, com um visual mais ousado, que agradou alguns motoristas, mas gerou controvérsias no design.
Pontos Positivos e Críticas
Entre os principais pontos positivos da Toyota Fielder, estão a excelente confiabilidade mecânica, o amplo espaço interno e a ótima capacidade do porta-malas. Contudo, alguns motoristas apontam como desafios a fragilidade de alguns acabamentos plásticos e a dificuldade em encontrar peças específicas de acabamento.
Preço na Tabela Fipe e Acessibilidade
De acordo com os valores atuais da Tabela Fipe, os preços da Toyota Fielder variam de acordo com o ano e a versão do modelo. As versões de 2005, por exemplo, podem ser encontradas entre R$ 31.000 e R$ 35.000, enquanto as versões mais completas de 2008 chegam a custar cerca de R$ 42.000. Esses valores reforçam a ideia de que a Fielder é uma opção acessível para quem procura um carro espaçoso, econômico e confiável.
Um Clássico da Toyota que Resistiu ao Tempo
A Toyota Fielder continua sendo uma referência entre os carros usados, não apenas por seu desempenho, mas também pela confiabilidade e versatilidade que oferece. Mesmo em um mercado automobilístico dominado por SUVs, a Fielder segue encantando motoristas que buscam qualidade e custo-benefício. Resta a dúvida: será que veremos a Toyota apostar novamente em peruas no Brasil ou será que esse modelo de carroceria está fadado ao esquecimento?
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