A transferência de Matías Zaracho para o Racing gerou polêmica e trouxe à tona versões contraditórias entre o jogador e a diretoria do Atlético-MG. O meia argentino, que era um dos pilares da equipe, foi vendido ao clube onde foi revelado, mas sua saída deixou um rastro de controvérsias.
Versão de Zaracho
Em entrevista à ESPN, Zaracho negou que tenha sido procurado pelo Atlético-MG após o fim da temporada e explicou sua perspectiva sobre as negociações.
“A última vez que falei com o gerente esportivo (Victor Bagy) foi antes do jogo contra o River Plate. Expliquei que estava focado na partida e pedi para conversarmos depois das férias. Até hoje, ninguém do Atlético me ligou para saber se eu queria continuar.”
Zaracho também revelou que, durante suas férias, foi abordado pelo presidente do Racing, Diego Milito, e gostou do projeto apresentado, o que o motivou a retornar ao clube argentino.
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Versão da Diretoria do Atlético-MG
O diretor de futebol do Galo, Victor Bagy, apresentou uma narrativa diferente em entrevista coletiva. Segundo ele, o clube fez diversas tentativas para renovar com Zaracho desde março de 2024.
“Fizemos uma proposta inicial que foi considerada baixa. Tentamos nos reunir com o representante dele várias vezes, mas não obtivemos retorno. Marcamos reuniões e ele não apareceu. Deixamos uma proposta diretamente com o jogador, que também não respondeu.”
Bagy afirmou ainda que a postura de Zaracho e seus representantes foi desrespeitosa e desleal durante o processo.
Impasse e desfecho
A situação evidenciou uma falha de comunicação entre ambas as partes. Zaracho argumenta que não houve esforço por parte do Atlético-MG após o término da temporada, enquanto a diretoria insiste que tentou por diversas vezes renovar o vínculo do atleta.
O meia agora veste a camisa do Racing, mas sua saída do Galo, marcada por divergências, segue repercutindo nos bastidores.
